A obesidade tem relação com a infertilidade?

sexta-feira, 1 de novembro de 2024


Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) e dados de sociedades científicas, no Brasil, entre 8% e 15% dos casais têm algum problema de infertilidade. Pode-se considerar infertilidade quando a mulher não consegue engravidar mantendo relações sexuais regularmente e sem usar nenhum método de contracepção por 12 meses. Entre as diversas causas da infertilidade – hormonais, disfunções no aparelho reprodutor, endometriose, entre outros –, a obesidade requer atenção, tanto em homens quanto em mulheres, pois seu tratamento envolve uma abordagem multidisciplinar.

Nos homens, como regra geral, quanto maior for o peso pior é a qualidade do esperma. Isso porque o aumento de tecido gorduroso eleva a produção do hormônio estradiol, que em condições normais é baixa no homem. Entretanto, a principal alteração hormonal que repercute diretamente no esperma é a queda da produção de testosterona. Como consequência, há menor produção de espermatozoides e pior qualidade do esperma produzido.

Enquanto isso, nas mulheres obesas, ocorre um processo parecido. Mediante o aumento de gordura corporal, ocorre uma desregulação hormonal que, quase sempre, resulta na ausência de ovulação. Ainda assim, quando há ovulação observam-se óvulos menores, com taxa de fecundação reduzida e dificuldade para se implantar em seu local habitual, o útero. Embora as chances sejam reduzidas, as mulheres obesas que conseguem engravidar possuem risco dobrado para abortamentos espontâneos e prematuridade, quando comparadas a mulheres com peso adequado.

Diante desses fatores, adotar uma mudança de estilo de vida é essencial. Para isso, é preciso seguir uma rotina de alimentação saudável com práticas regulares de atividade física.


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